Delma, 61, que mora no Pará, recorda que em toda sua vida, teve uma relação difícil com a comida. Ela que possui 1,63 de altura já chegou a pesar 94 kg, comprometendo a sua saúde e qualidade de vida. A chefe de cozinha relata que a sua alimentação nunca gerou saúde para o seu corpo, além de ser uma fuga emocional.
“A gente acaba se abandonando ao longo da vida e dos problemas. E não percebendo as consequências disso”.
Ddurante a pandemia Delma Skibinsk conta que começou a acompanhar profissionais da saúde através das redes sociais e, naquele momento, por não possuir recurso para um tratamento individual começou a estudar sobre alimentação e comportamentos alimentares, através de lives e conteúdos disponibilizados de forma gratuita. A partir disso, relata que passou a monitorar a sua rotina alimentar, fazendo um diário que a fez mapear os seus hábitos prejudiciais. Ela entendeu o que lhe fazia mal e começou a introduzir novos hábitos alimentares, além de aderir a prática do jejum intermitente. Desde então, a sua qualidade de vida melhorou de forma considerável.
“Olhar pra minha alimentação foi um ato de auto amor, hoje entendo a importância de me alimentar de forma correta e ser mais leve em todos os aspectos. Sem falar que eu vivia tendo refluxo, pressão descontrolada, muita ansiedade e hoje isso faz parte do meu passado”.
Ela ainda ressalta que nunca mais deseja voltar a ter uma relação descontrolada com a comida, fazendo com que seja sua filosofia de vida se alimentar de forma adequada, além de ter incluído o ciclismo como atividade física.
“Hoje aprendi a diferenciar a fome da vontade de comer, entre a necessidade do meu corpo e o emocional. Nunca é tarde para buscarmos qualidade de vida, na velhice isso é fundamental para a longevidade que desejo. A relação comigo mesma mudou completamente. Minha saúde mental agradece. A determinação e equilíbrio me trouxeram até aqui”, conclui Delma que perdeu 27 kg em dois anos.
Agora Delma Skibinsk vive livre do quadro de obesidade e outras comorbidades decorrentes dessa doença crônica. Ela desfruta de uma melhor qualidade de vida e um processo de envelhecimento saudável